Sergipe tem a segunda maior taxa de mortalidade materna do Brasil
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Publicado em 11/09/2024

Um novo levantamento realizado pelo Observatório da Umane revelou um cenário alarmante para a saúde materna em Sergipe. O estado apresenta a segunda maior taxa de mortalidade materna do Brasil, com 98,2 óbitos a cada 100 mil partos de crianças que sobreviveram. O dado é referente ao ano de 2022 e coloca Sergipe em uma situação crítica, superado apenas por Roraima. 

A média nacional de mortalidade materna em 2022 foi de 54,5 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Em Sergipe, o número de mortes de mulheres durante ou logo após a gravidez foi de 1.397, um número expressivo que exige atenção das autoridades e da sociedade.

Segundo Marco Aurélio Góes, diretor em vigilância sanitária da Secretaria do Estado da Saúde (SES), uma das principais medidas para reverter esse cenário é facilitar o acesso das gestantes ao pré-natal. O acompanhamento pré-natal permite identificar e tratar precocemente possíveis complicações durante a gravidez, reduzindo o risco de óbito materno.

A alta taxa de mortalidade materna em Sergipe revela uma série de desafios relacionados à saúde da mulher, como desigualdades sociais, falta de acesso a serviços de saúde de qualidade e deficiências no sistema de atendimento pré-natal.

É fundamental que o governo estadual e os municípios intensifiquem as ações para garantir o acesso universal e equânime aos serviços de saúde para gestantes, com foco na prevenção de complicações e no atendimento humanizado.

A situação da mortalidade materna em Sergipe é grave e exige medidas urgentes. É preciso investir em políticas públicas que promovam a saúde da mulher, garantam o acesso a serviços de qualidade e fortaleçam a rede de atenção à saúde materno-infantil. A vida de cada mulher e de seus filhos depende disso.

 

fonte:g1.globo.com

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